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quarta-feira, 29 de junho de 2016
quinta-feira, 26 de maio de 2016
Quem lê Sophia de Mello Breyner Andresen
MARCOS MENDES PONTEVEDRA, in EXÍLIO DOS SONHOS (Editora Livre Expressão, SP, 2014)
IRREVERSÍVEL
Abrigo em meu ser
A dor
Das indecifráveis
Paixões.
Somente elas
Profanam
Meu silêncio
Forjado
Sem resistência
Enquanto cantarola
Na calada da noite
A mulher
Que continua só
Na suíte
Indelével da saudade
Vista pela janela
Aberta aos dias
E noites
Da deserta rua,
Perfazendo, sem pretexto,
Os mesmos caminhos
Nas desafeiçoadas linhas
Do meu editor de texto.
*
https://www.facebook.com/ exiliodossonhos?notif_t=fbp age_fan_invite
*
Óleo s/ tela, por ©Tanja Groos
*
(LT)
MARCOS MENDES PONTEVEDRA, in EXÍLIO DOS SONHOS (Editora Livre Expressão, SP, 2014)
IRREVERSÍVEL
Abrigo em meu ser
A dor
Das indecifráveis
Paixões.
Somente elas
Profanam
Meu silêncio
Forjado
Sem resistência
Enquanto cantarola
Na calada da noite
A mulher
Que continua só
Na suíte
Indelével da saudade
Vista pela janela
Aberta aos dias
E noites
Da deserta rua,
Perfazendo, sem pretexto,
Os mesmos caminhos
Nas desafeiçoadas linhas
Do meu editor de texto.
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Óleo s/ tela, por ©Tanja Groos
*
(LT)
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